terça-feira, 28 de julho de 2009

Avaliação do Processo de Produção do Portfólio




Fazer o Portfólio Eletrônico não foi uma tarefa muito fácil, dar continuidade, fazer as postagens nas datas certas, foi mais difícil ainda, Porém, ao chegar no final do período e ver o Blog completo é uma sensação muito boa...Ufa, sensação de dever cumprido... Porém, já fica um pouco de saudade, nem penso em não continuar a utilizar o Blog. Afinal, foi tudo construído por mim e eu mais do que ninguém sei as dificuldades que passeis para conseguir cumprir todos os prazos. Tirar o Blog do ar? Nem Pensar! E por mim poderíamos continuar utilizando ele na disciplina Tendências Atuais do Ensino da Língua Portuguesa II. Dar uma continuidade seria legal, pois ao final de todo o processo poderíamos ver o quanto avançamos e o mais importante o quanto produzimos de textos sem nos dar conta.


Acredito que isso seja o mais importante na avaliação formativa, a possibilidade do aluno estar sempre vendo em que pontos pode aprofundar mais a sua reflexão. E ver os pontos que está avançando e os que precisa melhorar mais...


Gostei muito de participar de uma avaliação formativa e acredito que seja de grande importância nós futuros professores vivenciarmos este tipo de avaliação. Pois, temos como perceber a importância de participar de uma avaliação em que podemos a todo momento está lidando com o erro e buscando sempre o acerto.


Poder vivênciar a avaliação formativa é importante também para pensarmos a forma com que iremos avaliar nossos alunos. Queremos continuar com aquele tradicionalismo de prova e nota ou queremos um aluno que participe de todo o processo de construção do seu conhecimento? Eu já fiz minha escolha! Tenho certeza que utilizarei a avaliação formativa na minha prática.


Bom é isso pessoal! Foi bom poder compartilhar com vocês as minhas reflexões e o mais importante ter acesso as reflexões de vocês, pois, concerteza elas também ajudaram na construção desse trabalho!


Beijos...




Síntese Conclusiva




Ao finalizar a disciplina Tendências Atuais da Língua Portuguesa I, utilizarei este espaço para traçar um panorama geral de tudo que estudamos ao longo deste período.

Esta disciplina teve como objetivo nos ajudar a compreender os processos de aquisição e desenvolvimento da língua escrita e oral na Educação Infantil. E para isso utilizamos autores como: Emilia Ferreiro, Ana Teberosky, Teresa Colomer entre outros.

Acredito que essa disciplina tenha sido de grande importância para a minha formação. Nunca havia estudado sobre alfabetização e para falar a verdade também não havia percebido com é complexa a "arte de alfabetizar". Com a disciplina consegui apliar meu horizonte acerca das teorias que cercam a alfabetização e perceber como é importante termos um profissional bem instruído para trabalhar como professor alfabetizador.

A partir da disciplina, com a mediação do professor Ivan e com o material teórico que foi disponibilizado. Pude compreender melhor a forma com que, a alfabetização vem sendo feita e perceber o grande abismo que separa a teoria da prática.

Com os textos aprendemos como é importante levar em consideração da história do aluno, sua "bagagem cultural", a importância de começar a alfabetização com contextos da realidade do aluno e respeitar o desenvolvimento do mesmo... muitas coisas foram lidas, relidas e idealizadas.

Porém, quando me deparei com a prática, no Estágio Supervisionado I fiquei "assustada" e não tenho outra palavra para definir este sentimento. Tudo que havia estudado ao longo do período era posto em sala de aula de outra forma. As crianças estavam sendo alfabetizadas pelo método de silabação, não brincavam, os conteúdos ensinados pela professora não partiam da realidade do aluno eram totalmente descontextualizados.

Fiquei bem desanimada, pois, toda a minha espectativa de ver o que eu aprendia na teoria ser aplicado na prática não aconteceu. Me senti um "peixe" nadando contra a maré e percebi que terei um longo caminho se eu quiser que minha prática faça a diferença na vida das crianças que passarem por mim.

Acredito que a disciplina tenha conseguido alcançar seus objetivos. Pois, ela nos possibilitou conhecer o processo de aquisição da leitura e da escrita da criança de zero a seis anos, nos ajudou a refletir criticamente sobre as propostas curriculares para o desenvolvimento da língua oral e da língua escrita na Educação Infantil.

A construção do Portfólio Eletrônico também foi de grande importância para esse período. Pois a avaliação formativa nos ajuda a sempre "mergulhar" mais afundo nos textos. Já que temos a possibilidade de estar sempre revendo e modificando as reflexões feitas por nós.

Não poderia encerrar sem parabenizar o professor Ivan pela sua ousadia em propor a construção desse Portfólio. Queria agradecer a atenção que ele dedicou a mim, sei que muitas vezes me peguei reclamando pois você ainda não tinha deixado nenhum comentário nas minahas reflexões. Porém, também sei que nehnhum outro professor tinha dedicado tanto o seu tempo em prol da minha formação e do meu desenvolvimento. Obrigada mais uma vez!

Bom é isso, e assim finalizamos mais um período...rumo ao 6º período....

Eu Fui!!!




Tive a oportunidade de participar do VIII Seminério de Educação Infantil - Leituras e Escritas no Cotidiano da Educação Infantil. Onde foi discutido a importância de trabalhar a oralidade e a escrita da criança na Educação Infantil.



Foi muito interessante pois, a palestrante Flavia de Lamare levou várias atividades para exemplificar a forma de trabalhar esse tema com as crianças. Alguns exemplos são: a construção de uma receita coletiva, a construção de livros de histórias recontadas pelos alunos, de forma que o professor se coloque como escriba da turma e etc. Outro tema discutido foi a importância de utilizarmos vários gêreros textuais com a criança, para que ela consiga perceber as diferentes formas de construção e as diferentes funcões.


Essa palestra foi de grande contribuição pois, consegui ver na prática tudo que estudamos ao longo do período além, de conseguir agregar várias ídeias que podem ser utilizadas na hora de trabalhar a oralidade e a escrita com a criança.


Bom é isso, até a próxima postagem!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Entrevista sobre Alfabetização Realizada com a Professora Nívea de Alvarenga


As perguntas feitas para a professora foram as seguintes:


1. A quanto tempo você trabalha com alfabetização?

2. Quais as maiores dificuldades que você encontra para realizar esse trabalho?

3. Qual a sua opinião sobre o uso da cartilha no processo de alfabetização?

4. Qual o “método” que você utiliza para alfabetizar?

5. Quais recursos são utilizados?

6. Sabemos que ao chegar na escola o aluno já trás seu conhecimento e sua visão de mundo. Você acredita que essas experiências podem servir como ponto de partida para a alfabetização?

7. Nosso país possui variadas formas de linguagem, que se dão tanto por diferenças regionais como por diferenças culturais. Você acredita que a escola é capaz de preparar seus alunos para saberem lidar com essas diferenças?





Essa pesquisa foi feita pelo grupo: Angelina Moreira, Bruna Ruffoni da Fonseca, Camila Parreira, Emile de Araújo e Nayara Medeiros.

Fizemos as perguntas baseadas nos textos que estudamos ao longo do período. Acredito que seja de suma importância essa entrevista, pois, temos a possibilidade de ver como o profissional da área de educação esta atuando dentro de sala de aula. Além de nos possibilitar fazer uma relação entre teoria e prática.

A Construção do Conhecimento Sobre a Escrita


O texto "A Construção do Conhecimento sobre a Escrita" de Ana Teberosky e Teresa Colomer abordará o processo de leitura e escrita sob o ponto de vista da criança, nos mostrando como acontecem as hipóteses da construção da escrita e da leitura.

No início do texto as autoras mostram uma pesquisa feita com uma criança de cinco anos que começa a escrever seu nome. Essa pesquisa mostra a evolução do conhecimento da menina acerca do seu próprio nome. Esse processo de conhecimento da leitura e da escrita apresenta uma regularidade em geral em todas as crianças. Segue abaixo os quatro itens:

1- A criança constroí hipóteses, resolve problemas e elabora conceituações sobre o escrito.

2- Essas hipóteses se desenvolvem quando as crianças interagem com o material escrito e com leitores e escritores que dão informação e interpretam esse material escrito.

3- As hipótese sue as crianças desenvolvem constituiem respostas a verdadeiros problemas conceituais. semelhantes aos que os seres humanos se colocaram ao longo da história da escrita ( e não apenas problemas infantis, no sentido de respostas idiossincráticas ou de erros conceituais dignos de serem corrigidos para dar lugar à aprendizagem normativa).

4- O desenvolvimento de hipóteses ocorre por reconstruções ( em outro nível) de conhecimentos anteriores, dando lugar a novas construções ( assim acontece, por exemplo, com o conhecimento sobre as palavras, as expressões da linguagem, a forma e o significado do signo).


Antes mesmo de compreender a funcionalidade do sistema alfabético a criança consegue distinguir o desenho da escrita. E a partir disso, começa a elaborar hipóteses pois, já reconhecem as marcas gráficas que "são para ler" e a partir disso começam a fazer a combinação e a distribuição das letras.

É a partir desse momento que a criança começa a distinguir entre textos que tem muitas e poucas letras. E começam a diferenciar os textos que podem ou não podem ser lidos. Por exemplo: os textos que são para ler na concepção da criança devem conter no mínimo entre três e quatro caracteres, se houver menos a criança conclui que o texto não é "nada mais do que letras". Se no texto houver letras repetidas as crianças irão dizer que são "todas iguais". Essas são as restrições que as crianças impõem ao material gráfico para que o ato de leitura seja permitido.

A partir do momento que a criança estabelece as condições gráficas para que haja leitura, por volta dos quatro anos, ela começa a considerar o texto como algo que possuí alguma intencionalidade. E para elas essa intenção será de denominar o nome dos objetos presentes nas imagens e no contexto. Essa será a primeira função atribuída a escrita: a de representar os nomes para denominar os objetos e as pessoas.

Podemos perceber isso no vídeo da Telma Weisz que mostra uma pesquisa feita com crianças entre quatro e cinco anos. Nessa pesquisa Telma Weisz coloca figuras de animais sobre a mesa e pergunta para a criança que animal é aquele. Assim que a criança responde a professora coloca uma tira de papel em baixo da figura contendo o nome do animal. Por exemplo: elefante. Em outro momento Telma Weisz coloca o desenho de uma bolsa e embaixo do desenho contém uma frase. Ao pedir para a criança dizer o que esta escrito a criança diz bolsa. Isso ocorre pois, a criança acredita que a escrita serve para nomear o desenho acima.

Ana Teberosky e Teresa Colomer tentam nos mostrar com esse texto que as crianças constrõem hipóteses de como ocorre a escrita e a leitura das palavras. E é fundamental que nós possamos compreender e respeitar essas hipóteses, pois essas são necessárias para que a criança chegue a aquisição da leitura e escrita. Outro ponto que devemos estar sempre atentos, é ter a sensibilidade de perceber se as atividades e os materias que estamos passando para os nossos alunos condiz com a hipótese e com a realidade deles.

Ao ler este texto lembrei de uma conversa que tive com uma professora no estágio que faço. Ela me falou que um dia passou uma atividade de desenho e pintura para as crianças. Aí teve uma aluno que fez vários desenhos na folha, pintou....e no final pegou lápis preto e rabiscou todo o desenho. Ela me disse que ficou sem entender o que tinha acontecido e começou a brigar com a criança, pois, ela tinha feito um desenho tão bonito e depois rabiscado tudo. Foi quando o aluno falou para ela que ele não tinha rabiscado o desenho todo,e que tinha sido a teia do Homem Aranha que tinha caído em cima da cidade que ele desenhou. Quando ela me contou fiquei sem ação e fiquei tentando imaginar a situação. Ao ler o texto lembrei dessa história, e vi como é importante respeitarmos as hipóteses e a lógica do pensamento do aluno.
Beijos e até a próxima postagem...

segunda-feira, 29 de junho de 2009

A aula que não teve - 25/06

Para Emília Ferreiro o processo de desenvolvimento da leitura e escrita é entendido como processos de apropriação de um objeto socialmente constituído. Para ela, a criança já chega à escola com sua leitura de mundo e devido a isso, as produções feitas pelas crianças merecem ser interpretadas e valorizadas. Pois, antes de começar o processo formal de aquisição da leitura e da escrita, as crianças já constroem hipóteses sobre este objeto de conhecimento. Mesmo estando fora dos padrões do sistema de alfabetização.


A alfabetização é vista como um processo interno e que acontecerá de forma diferenciada em cada indivíduo. Essa diferenciação se dá, de acordo com o estímulo que cada pessoa recebe do meio ambiente em que vive.
A autora divide por fases o processo de construção da escrita:


Pré – Silábica (Fase 1).
Ínício dessa construção, as tentativas das crianças dão-se no sentido da reprodução dos traços básicos da escrita com que elas se deparam no cotidiano. O que vale é a intenção, pois, embora o traçado seja semelhante, cada um "lê" em seus rabiscos aquilo que quis escrever. Desta maneira, cada um só pode interpretar a sua própria escrita, e não a dos outros. Nesta fase, a criança elabora a hipótese de que a escrita dos nomes é proporcional ao tamanho do objeto ou ser a que está se referindo.

Pré – Silábica (Fase 2).
A hipótese central é de que para ler coisas diferentes é preciso usar formas diferentes. A criança procura combinar de várias maneiras as poucas formas de letras que é capaz de reproduzir. Nesta fase, ao tentar escrever, a criança respeita duas exigências básicas: a quantidade de letras (nunca inferior a três) e a variedade entre elas, (não podem ser repetidas).

Silábica (Fase 3).
São feitas tentativas de dar um valor sonoro a cada uma das letras que compõem a palavra. Surge a chamada hipótese silábica, isto é, cada grafia traçada corresponde a uma sílaba pronunciada, podendo ser usadas letras ou outro tipo de grafia. Há, neste momento, um conflito entre a hipótese silábica e a quantidade mínima de letras exigida para que a escrita possa ser lida. A criança, neste nível, trabalhando com a hipótese silábica, precisa usar duas formas gráficas para escrever palavras com duas sílabas, o que vai de encontro às suas idéias iniciais de que são necessários, pelo menos três caracteres. Este conflito a faz caminhar para outra fase.

Escrita Silábico Alfabético (Fase 4).
Ocorre, então a transição da hipótese silábica para a alfabética. O conflito que se estabeleceu - entre uma exigência interna da própria criança (o número mínimo de grafias ) e a realidade das formas que o meio lhe oferece, faz com que ela procure soluções.Ela, então, começa a perceber que escrever é representar progressivamente as partes sonoras das palavras, ainda que não o faça corretamente.

Escrita Alfabética (Fase 5).
Finalmente, é atingido o estágio da escrita alfabética, pela compreensão de que a cada um dos caracteres da escrita corresponde valores menores que a sílaba, e que uma palavra, se tiver duas sílabas, exigindo, portanto, dois movimentos para ser pronunciada, necessitará mais do que duas letras para ser escrita e a existência de uma regra produtiva que lhes permite, a partir desses elementos simples, formar a representação de inúmeras sílabas, mesmo aquelas sobre as quais não se tenham exercitado.

Dessa forma a alfabetização ainda é um grande desafio para nós professores alfabetizadores que precisamos sempre estarmos atentos e levar em consideração a lógica e o contexto social a qual esse aluno pertence. Para que assim, consiga respeitar o seu tempo e possibilitar que ele seja um sujeito ativo na construção do seu conhecimento.

Até a próxima postagem!







domingo, 28 de junho de 2009

Para Refletir...


Estudo Errado - Gabriel O Pensador


Eu tô aqui Pra quê?

Será que é pra aprender?

Ou será que é pra aceitar, me acomodar e obedecer?

Tô tentando passar de ano pro meu pai não me bater

Sem recreio de saco cheio porque eu não fiz o dever

A professora já tá de marcação porque sempre me pega

Disfarçando espiando colando toda prova dos colegas

E ela esfrega na minha cara um zero bem redondo

E quando chega o boletim lá em casa eu me escondo

Eu quero jogar botão, vídeo-game, bola de gude

Mas meus pais só querem que eu "vá pra aula!" e "estude!"

Então dessa vez eu vou estudar até decorar cumpádi

Pra me dar bem e minha mãe deixar ficar acordado até mais tarde

Ou quem sabe aumentar minha mesada

Pra eu comprar mais revistinha (do Cascão?)

Não. De mulher pelada

A diversão é limitada e o meu pai não tem tempo pra nada

E a entrada no cinema é censurada (vai pra casa pirralhada!)

A rua é perigosa então eu vejo televisão(Tá lá mais um corpo estendido no chão)

Na hora do jornal eu desligo porque eu nem sei nem o que é inflação -

Ué não te ensinaram? -

Não. A maioria das matérias que eles dão eu acho inútil

Em vão, pouco interessantes, eu fico pu..

Tô cansado de estudar, de madrugar, que sacrilégio (Vai pro colégio!!)

Então eu fui relendo tudo até a prova começar

Voltei louco pra contar:Manhê!

Tirei um dez na prova

Me dei bem tirei um cem e eu quero ver quem me reprova

Decorei toda lição

Não errei nenhuma questão

Não aprendi nada de bom

Mas tirei dez (boa filhão!)

Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci

Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi

Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci

Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi

Decoreba: esse é o método de ensino

Eles me tratam como ameba e assim eu num raciocino

Não aprendo as causas e conseqüências só decoro os fatos

Desse jeito até história fica chato

Mas os velhos me disseram que o "porque" é o segredo

Então quando eu num entendo nada, eu levanto o dedo

Porque eu quero usar a mente pra ficar inteligente

Eu sei que ainda num sou gente grande, mas eu já sou gente

E sei que o estudo é uma coisa boa

O problema é que sem motivação a gente enjoa

O sistema bota um monte de abobrinha no programa

Mas pra aprender a ser um ingonorante (...)

Ah, um ignorante, por mim eu nem saía da minha cama (Ah, deixa eu dormir)

Eu gosto dos professores e eu preciso de um mestre

Mas eu prefiro que eles me ensinem alguma coisa que preste -

O que é corrupção? Pra que serve um deputado?

Não me diga que o Brasil foi descoberto por acaso!

Ou que a minhoca é hermafrodita

Ou sobre a tênia solitária.

Não me faça decorar as capitanias hereditárias!! (...)

Vamos fugir dessa jaula!

"Hoje eu tô feliz" (matou o presidente?)

Não. A aula Matei a aula porque num dava

Eu não agüentava mais

E fui escutar o Pensador escondido dos meus pais

Mas se eles fossem da minha idade eles entenderiam (Esse num é o valor que um aluno merecia!)

Íííh... Sujô (Hein?)

O inspetor! (Acabou a farra, já pra sala do coordenador!)

Achei que ia ser suspenso mas era só pra conversar

E me disseram que a escola era meu segundo lar

E é verdade, eu aprendo muita coisa realmente

Faço amigos, conheço gente, mas não quero estudar pra sempre!

Então eu vou passar de ano

Não tenho outra saída

Mas o ideal é que a escola me prepare pra vida

Discutindo e ensinando os problemas atuais

E não me dando as mesmas aulas que eles deram pros meus pais

Com matérias das quais eles não lembram mais nada

E quando eu tiro dez é sempre a mesma palhaçada

Refrão

Encarem as crianças com mais seriedade

Pois na escola é onde formamos nossa personalidade

Vocês tratam a educação como um negócio onde a ganância a exploração e a indiferença são sócios

Quem devia lucrar só é prejudicado

Assim cês vão criar uma geração de revoltados

Tá tudo errado e eu já tou de saco cheio

Agora me dá minha bola e deixa eu ir embora pro recreio...

Juquinha você tá falando demais assim eu vou ter que lhe deixar sem recreio!

Mas é só a verdade professora!

Eu sei, mas colabora se não eu perco o meu emprego.


Bom, recebi a letra dessa música do Gabriel O Pensador em outra disciplina que faço. Achei muito interessante e resolvi postar no blog. Acredito que a letra da sua música seja essencial pra refletirmos sobre o rumo que a escola tem tomado e as mudanças que precisam ocorrer. O primeiro ponto que vejo como fundamental a ser repensado é qual o objetivo que a escola pretende alcançar hoje ao educar as crianças...
Tenho certeza que a letra dessa música contribui muito para mim que serei uma futura professora a pensar, a minha prática para que eu possa começar a transformar essa realidade.
Definitivamente não quero ser igual a professora do Juquinha!!!



Beijos e até a próxima postagem...



quinta-feira, 25 de junho de 2009

Aula do dia 18/06

O texto "Práticas de Linguagem Oral e Alfabetização Inicial na Escola: Perspectiva Sociolínguistica" de Erik Jacobson vai nos mostrar, a necessidade que existe de nós professores utilizarmos o que as crianças já trazem e casa como ponto de partida para inicializar a alfabetização.

Isso ocorre pois, ao chegar na escola as crianças esperam encontrar uma linguagem parecida com a que ela está acostumada. E ao se deparar com um conteudo totalmente diferente de sua realidade, a adaptação será mais difícil. Fazendo com que, a criança tenha maior dificuldade.

Achei bem interessante quando o autor diz que se a criança não consegue aprender novas práticas letradas, e se a professora desvaloriza as práticas letradas da comunidade que ela provém é sinal que a escola esta falhando e não o aluno. Achei interessante pois, geralmente a culpa do fracasso escolar é voltada para o aluno e não para a escola. E nesse texto o autor mostra o despreparo da escola em atender alunos portadores de realidade diferente a da escola.

Outro ponto que considero importante no texto é quando o autor cita que a alfabetização é um ato comunicativo e que a comunicação precisa acontecer sem que se considere formas certas ou erradas, estas estarão certas ou erradas de acordo com cada contexto. É importante que a escola considere a norma padrão de fala. Porém, possibilitando o aluno a conhecer a variedade que pode ocorrer dentro de uma mesma língua seja ela regional, social etc. Possibilitando que a criança se torne um poliglota dentro de seu próprio país.

Ao ler esse texto pude pensar sobre o estágio supervisionado na educação infantil que fiz esse período. Meu estágio observatório foi feito no Jardim III com crianças de 4 e 5 anos. E lá pude notar que as crianças estão um pouco desinteressadas com relação ao mundo da escrita.Mas porque será que isso acontece? Ao terminar de ler o texto entendi que a forma que essas crianças estão sendo "alfabetizadas" não está de acordo com a bagagem que elas trazem de casa e a alfabetização não parte de suas experiências. E sim, de um modelo tradicional de ensinar as "famílias do alfabeto" e formar palavras a partir delas. Acredito que esse seja um dos grandes motivos pelo desmotivação das crianças.

Dessa forma, acredito que o texto tenha sido bastante útil para percebermos a necessidade de buscarmos como ponto de partida para iniciar a alfabetização aos conhecimentos que os alunos já trazem de sua realidade. Tornando esse processo mais agradável e prazeroso.

Beijos e até a próxima postagem!

domingo, 7 de junho de 2009

Apresentação dos Portfólios

Na última aula, fizemos uma socialização dos portfólios. Para ser bem sincera estava muito apreensiva pois, não tinha muita noção de como iria acontecer. E para falar a verdade foi mais tranquilo do que eu imaginava. Tivemos a oportunidade de expor as nossas dificuldades e as facilidades que estamos tendo na construção do blog além, de podermos conversar sobre os pontos que precisamos avançar mais.


O que achei mais interessante na socialização foi ter a oportunidade de perceber que para todos essa construção esta sendo difícil. E mesmo com todas as dificuldades estamos conseguindo avançar gradativamente e transpor nossos limites respeitando o tempo de cada um.


Hoje vejo como foi importante eu não ter desistido desse desafio, pois acredito que este esteja contribuindo bastante para o meu crescimento e para minha formação. Acho que esse frase consegue exprimir bastante esse momento.

Beijos e até a próxima postagem...

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Aula do dia 28/05


O texto Contextos de Alfabetização na Aula de Ana Teberosky e Núria Ribeira tem como objetivo nos mostrar que as crianças que chegam nas escolas, já chegam com um conhecimento da linguagem escrita. Esse conhecimento se dá pois, a criança interage com o meio em que vive e a todo momento está exposta a vários tipos de informação. É importante destacar que mesmo as crianças que crescem em uma realidade menos favorecida também chegam na escola com sua leitura de mundo.



Essa perspectiva vai contra a concepção tradicional de educação. Pois, essa acredita que crianças de baixa renda não conseguem se desenvolver tão bem quanto crianças de um nível social mais alto, devido a falta de estimulo e a situação de carência total dessas crianças.


As autoras vão destacar a importância dos professores utilizarem diferentes contextos de alfabetização em sala de aula. Elas nos mostram como é importante o manuseio de diferentes tipos de objetos escritos pelas crianças. Podem ser utilizados livros, jornais,cartas,receitas... No entanto é importante que o professor apresente esses objetos para a criança não apenas com o intuito que elas se familiarizem com suas mensagens mas que, possam conhecer novos objetos. E através deles trabalhar a forma que esses textos são estruturados, as diferenças entre eles e etc.


A partir deles o professor como mediador poderá levantar questionamentos e incentivar a observação dos diferentes contextos. Como por exemplo: perguntar de que forma esses textos são estrturados, as diferenças entre eles, sua funcionalidade e etc.


A ação do adulto também estará sendo observada a todo momento e muitas vezes imitada pela criança. Por isso, é necessário que o adulto esteja ciente desse processo de imitação para que possa a partir dele, dar um significação a essa imitação como por exemplo estimular atitudes de leitor e escritor no aluno.


As autoras também focalizam a importância do professor estimular a leitura aos seus alunos. Através de leituras de histórias e pedindo para que os alunos a recontem no final. Essa prática é importante pois, faz com que a criança entre em contato com novos vocabulários além, de trabalhar a oralidade da criança.


Outra prática importante feita pelo professor mediador é se colocar na função de escriba da turma, dessa forma irá auxiliar no processo de associação da fala e escrita do aluno. Para isso, podem ser utilizadas atividades como: criação de histórias, fatos do dia-a-dia e etc. Criar um contexto de perguntas e respostas também ajudam a estimular a compreensão dos conteúdos, a trabalhar a oralidade e a capacidade de questionamento do aluno.Com relação a escrita é importante que o professor fique atento para a escrita do aluno para que possa ajudá-lo quando houver erros.


Todos esses contextos mencionados pelas autoras podem ser utilizados para despertar o interesse dos alunos para a escrita e a leitura.
Através dessa leitura pude perceber a importância do professor ser um mediador na relação de construção de conhecimento do aluno utilizando o conhecimento que a criança já trás da sua leitura de mundo para inseri-la em um contexto mais amplo.

Beijos a até a próxima postagem!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Oralidade e Escrita

O texto Oralidade e Escrita perspectiva para o ensino de língua materna foi trabalhado durante duas aulas. A partir de sua leitura e das discussões feitas em sala de aula, pude perceber que a aquisição da escrita é muito mais valorizada e trabalhado nas escolas. Não havendo uma maior preocupação em desenvolver e estimular a oralidade das crianças.


Acredito que isso ocorra pois, ao chegar na escola a criança já tem o domínio da fala e com isso, a escola acaba por focalizar mais a escrita do que a oralidade.


No entanto,temos que refletir sobre essa prática, pois, o desenvolvimento da oralidade é tão importante quanto o da escrita. Já que, a fala ajuda a estruturar o pensamento além de influenciar na forma com que o indivíduo se porta em sociedade.

Encontrei esse vídeo e achei bem legal pois, ele nós mostra algumas atividades que podemos incorporar em nossa sala de aula que ajuda a trabalhar tanto a leitura quanto a escrita.


Beijos e até a próxima postagem



quarta-feira, 6 de maio de 2009

Trabalho em Grupo

O nosso grupo é formado: por: Bruna Ruffoni (Eu), Nayara Medeiros, Angelina, Emile e Camila Parreira. Nós ficamos responsáveis por desenvolver atividades para crianças de 3 anos.


  • Desenvolver habilidades linguísticas e cognitivas:

A atividade será realizada com a música: A Canoa. A letra da música será escrita no cartaz, colocando figuras ao lado das palavras canoa, peixinho e fundo do mar. Será deixado um espaço no cartaz para que, quando a música for cantada o nome das crianças sejam sendo acrescentados no decorrer da música. Para que esta atividade seja realizada, será necessário pedir para que os responsáveis enviem uma foto 3x4 da criança para que, a professora possa fazer a plaquinha com a foto e nome da criança para serem colocados no cartaz.

Objetivo da Atividade: Através dessa atividade o aluno desenvolve o conhecimento lingüístico por intermédio do seu nome e as habilidades cognitivas através da aprendizagem da letra da música.

Letra da Música Utilizada: Se a canoa virou, Vou deixá-la virar, foi por causa ( nome do aluno) que não soube remar, Se eu fosse um peixinho, E soubesse nadar, Eu tirava ( nome do aluno) do fundo do mar.

  • Desenvolver a compreensão na leitura, Desenvolver a interpretação e Comparar textos novos com textos já conhecidos.

Essa atividade irá acontecer inicialmente com a história da chapeuzinho Vermelho. A professora contará a história e depois todos os alunos farão uma rodinha para que, sendo estimulados pela professora possam recontar a história da maneira que compreenderam.

Em outro dia será contada a história da Branca de Neve e os Sete Anões, e da mesma forma que aconteceu na aula anterior, os alunos sentarão em roda para que possam recontar a história a sua maneira. Ainda em roda, a professora estimulará os alunos a lembrarem da história da Chapeuzinho Vermelho comparando com a da Branca de Neve com perguntas do tipo: O lobo mau está em qual história?Quem comeu a maça? Fazendo com que, os alunos comparem as diferenças e semelhanças entre elas.

Objetivo da Atividade: Esta atividade tem como objetivo desenvolver a interpretação e a compreensão da leitura de textos e o nível de comparação entre textos distintos.

  • Desenvolver a memorização:

A atividade será realizada utilizando quatro figuras de animais ( gato, cachorro, pato e cavalo). Essas figuras serão colocadas presa ao quadro em uma ordem determinada pela professora. Depois que as figuras forem colocadas no quadro a professora perguntará o nome de cada animal, para que primeiro, seja feita a identificação das figuras.

Logo após a identificação a professora juntamente com os alunos vão pegar figuras iguais que estão disponíveis em cima da mesa para fazer o pareamento das figuras na mesma ordem das que estão no quadro. Depois do pareamento, a professora irá repetir em voz alta juntamente com a turma a ordem dos animais.

Em seguida, a fileira das figuras que foram pareadas será retirada pela professora. E a fileira original será tampada de forma que os alunos não consigam enxergar. As figuras retiradas, serão embaralhadas. Com a ajuda e incentivo da professora os alunos irão falar a ordem dos animais tentando lembrar a ordem original que está em cima escondida.

Ao montar a nova fileira,a fileira original será descoberta fazendo com que, os alunos possam perceber se a ordem esta correta ou não. Havendo erros a atividade poderá ser repetida pela professora até a ordem correta ser montada.

Objetivo da Atividade: Essa atividade, visa estimular e trabalhar o desenvolvimento da memorização da criança de uma forma lúdica.

  • Estimular a pronúncia clara dos sons e Perceber os sons da língua:

A atividade será realizada utilizando a música : Orquestra Legal da Mara Maravilha. A professora irá colocar a música para que as crianças possam escutar. Depois a professora utilizará imagens dos animais que aparecem na música: pintinho, galinha, papagaio, pato e cachorro e e estimulará os alunos a lembrarem dos sons ouvidos na música, então perguntará aos alunos qual é o som que cada animal emite. Ex: Qual é o som que o pintinho faz? R: piu, pui, piu, piu.

Objetivo da Atividade: Os alunos serão estimulados a pronunciar os sons, identificando-os com cada animal.

Letra da Música Utilizada: Do ovo saiu o pintinho, piu,piu,piu,piu..., A mãe é a galinha carijó, Co-coró,có-có-có-có, Piu,piu,piu, Có-có-có-có, Cantava o pintinho e a galinha carijó, O papagaio tagarela, Curupaco,curupaco,curupaco, Qué,qué,qué,qué..., Curupaco,curupaco,curupaco, O cachorro faz "au-au", E "miau" faz o gato, Piu,piu,piu..., Coró-có-có, Curupaco,curupaco, Qué,qué,qué, Miau,miau,miau, Au,au,au, Todos bichos na orquestra bem legal.

  • Reconhecer a ortografia das palavras:

Para que a atividade possa ser realizada é necessário, que o alfabeto esteja exposto na sala de aula desde o início do ano letivo. e que cada aluno tenha em sua mesa uma plaquinha com seu nome.Com isso, a professora irá pegar todas as plaquinhas e misturá-las, Propondo para os alunos que reconheçam e peguem a plaquinha referente ao seu nome.

Objetivo da Atividade: O objetivo desta atividade é estimular o aluno a reconhecer a ortografia, utilizando como recurso inicial o seu nome, já que essa é a melhor maneira de iniciar o processo de alfabetização com a criança.

  • Distinguir a pronúncia de alguns sons da língua, tais como: t/d, f/v, p/b, q/g que são muito parecidos:

Para que a atividade seja realizada a professora pedirá para que os alunos observem os sons que serão escutados por eles na volta da escola para casa. No dia seguinte a professora retoma as atividades pedindo para que os alunos reproduzam os sons.

Objetivo da Atividade: Essa atividade tem como objetivo, fazer com que as crianças percebam os diferentes sons que estão a sua volta. E com isso, possam distinguir alguns sons da língua.

Bom, por enquanto é isso!

Até a próxima...








Diferenciação de Tipologia Textual e Gênero Textual

Tipologia Textual:
É a forma como uma texto se apresenta. As tipologias existentes são: descrição, narração, dissertação, exposição, injuñção, diálogo e entrevista.


Gênero Textual:
Refere-se às diferentes formas de expressão textual como por exemplo: poesia, crônica, contos, prosas, etc. Os gêneros textuais englobam estes e todos os textos produzidos por usuários de uma língua. Assim, poderemos também identificar a carta pessoal, e-mail, conversas pelo telefone e tantos outros exemplares de gênero que estão a todo momento em nossa volta.


A partir da pesquisa pude concluir que, os gêneros textuais estão sendo formados a todos os momentos em textos que são produzidos pelas pessoas. E a forma ou a estrutura que este texto irá adquirir, será classificado entre os tipos textuais a partir de suas estruturas e estilos.
Bom, por enquanto é só isso...
Até a próxima postagem
*Fonte : pt.wikipedia.org


terça-feira, 5 de maio de 2009

Terceira Aula de TAE LP


Na aula do dia 30/04, discutimos um texto sobre: Os processos iniciais de leitura e escrita. E foi apresentado para turma como se deu as transformações do processo de alfabetização durante os anos.
O professor Ivan, também nos mostrou a importância de entendermos que as crianças que chegam à escola para serem alfabetizadas já possuem uma leitura do universo que estão inseridas. E é preciso que nós professores tenhamos sempre isso em mente. Para não cometer o erro de tratar nossos alunos como indivíduos vazios.
Para finalizar, acredito que podemos utilizar a leitura de mundo dos nossos alunos para estimular e fazer a alfabetização acontecer de uma forma mais prazerosa.
Um outro ponto importante da aula a meu ver, foi a atividade que começamos a desenvolver em sala de aula. Precisamos criar atividades para crianças de 3 anos ( meu grupo) que visa desenvolver uma série de habilidades. Para ser sincera, gostei muito da proposta porém, estou sentindo bastante dificuldade de formular estas atividades.Estou sentindo que preciso estudar uma pouco de psicologia do desenvolvimento...
Por enquanto é só isso...

Até a próxima postagem!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Minha Primeira Aula de TAE LP

A partir do texto e da discussão feita em sala de aula, pude entender um pouco mais sobre a avaliação formativa e perceber a importância deste tipo de avaliação para o aluno. Pois, ela possibilita que o aluno reveja seus erros e tenha a oportunidade de transformá-los em acertos.
No entanto, essa realidade não está presente em nossas salas de aula. Professores continuam insistindo em utilizar métodos de avaliação que não contribuem para o desenvolvimento do aluno. E mais grave ainda, a realidade da avaliação formativa mal chegou aos cursos de graduação responsáveis por formar educadores. Digo isso, pois, estou no 5º período de pedagogia e foi a primeira vez que me deparei com este tipo de avaliação. Fico me perguntando como podemos esperar uma mudança no sistema de avaliação das escolas, se as instituições responsáveis por formar educadores continuam avaliando seus alunos de uma forma tradicional?
Acredito que para essa realidade ser mudada é necessário que os profissionais sejam formados com um olhar diferente sobre o papel da avaliação. E para isso acontecer, é preciso que haja uma mudança dentro das faculdades para que aos poucos, uma nova realidade seja refletida nas salas de aula.
Fico feliz por estar tendo a oportunidade de entender e o mais importante de participar de uma avaliação formativa. Pois, tendo a oportunidade de vivenciar esse tipo de avaliação consigo entender integralmente a importância desta para desenvolvimento de uma aprendizagem mais profunda. Além, de acreditar que a idéia do professor seja o ponta pé inicial para mudar não só a minha mais a concepção de muitos futuros educadores a cerca do papel da avaliação.Fico feliz de participar de mais um desafio.
Beijos e até a próxima postagem...

terça-feira, 28 de abril de 2009

Carta de Apresentação

Rio de Janeiro, 28 de Abril de 2009

Olá Pessoal,

Meu nome é Bruna Ruffoni da Fonseca, tenho 21 anos e estou no 5º período de Pedagogia. E para falar a verdade, tomei um baita susto quando soube que teria que fazer um portfólio on line. Quando comecei a ouvir o professor Ivan explicar como deveria ser feito deu vontade de sair correndo e fazer o SAID! Mas, resolvi enfrentar o desafio que por sinal, considero bem grande!


Agora que estou um pouco mais acostumada com a ideia, vou falar como vim parar no curso de Pedagogia. A área da educação nunca foi meu sonho e para falar a verdade nunca tinha passado pela minha cabeça que algum dia eu poderia me tornar uma educadora. Afinal, sempre via meus professores como pessoas que detinham muitos saberes. E como eu, que sempre tive que me matar para passar de ano na escola poderia me tornar uma professora?


No entanto, mesmo com essa insegurança resolvi encarar o desafio de braços abertos já que, não tinha conseguido a aprovação para o curso de psicologia que eu sonhava tanto. Pensei: Vamos encarar o de Pedagogia mesmo... Afinal, acredito que nada seja por acaso! E realmente não foi! Pois, ao conseguir meu primeiro estágio, em uma escola particular voltada para o atendimento de criança, jovens e adultos portadores de necessidades especiais tive a certeza que encontrei a área que desejo atuar. O período que fiquei no estágio foi muito gratificante e enriquecedor para mim. Pois, pela primeira vez pude me enxergar como educadora e vivenciar um turbilhão de sentimentos como: angústia, cansaço, esperança e etc.


Bom, espero que este Blog/Portfólio contribua muito para minha formação, já que, acredito que a troca de experiências e opiniões seja fundamental para o nosso crescimento e aprendizagem. Estou animada para esse novo desafio e espero poder contar com a ajuda e a paciência do professor Ivan para poder realizar o melhor trabalho possível!Por enquanto é isso.

Beijos e até a próxima postagem!